Líder de facção é morto em confronto na fronteira após fuga pelo telhado

Um homem de 34 anos, apontado pela polícia como líder de uma facção criminosa que atua na fronteira do Brasil e com o Paraguai, foi morto durante confronto na segunda-feira (21) em Coronel Sapucaia, a 377 km de Campo Grande. Segundo informações do Departamento de Operações de Fronteira (Dof), as equipes policiais foram recebidas com tiros de fuzil assim que cercaram a casa e o líder da facção fugiu pelo telhado. Ele foi morto depois de entrar numa casa ao lado.

Quatro homens de 28, 29, 30 e 33 anos, que também estavam no local, foram presos. Dois deles se entregaram ao ver os policiais, o terceiro foi preso em seguida e o quarto localizado depois da troca de tiros. No imóvel, a polícia encontrou pelo menos três fuzis de calibre 556 e quatro carregadores municiados. Uma pistola calibre 9 milímetros com dois carregadores também foi apreendido com um dos homens, além de um revólver calibre 32.

Na casa ainda foram encontrados três coletes à prova de bala e pelo menos 1.100 munições, sendo, 150 munições de calibre 762, 840 munições de calibre 5.56, 100 munições de calibre 9 milímetro, 13 munições de calibre 12.

Porções de maconha, fitas adesivas, toucas ninjas, luvas táticas, celulares e um caderno com anotações de contabilidade também foram apreendidos, junto com três motocicletas e dois carros.

Investigação

Os policiais foram até a casa depois de receberem informações de que o homem estava escondido com outros integrantes da facção. A casa foi cercada por policiais do Dof, militares e civis.

O líder da facção resistiu à ordem de prisão e e usou uma escopeta calibre 12 para atirar contra os policiais durante a tentativa de fuga. Ele foi baleado depois de fugir pelo telhado e se abrigar em uma casa ao lado e morreu no hospital.

Segundo o registro policial, o criminoso tem passagens por roubo, tráfico de drogas e armas e também era suspeito de vários homicídios na região. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Amambai como homicídio, associação criminosa, posse ilegal de arma de uso restrito e resistência. Participaram da ação policiais militares e civis de Coronel Sapucaia e Amambai, além do Dof. A Polícia Nacional do Paraguai também deu apoio e repassou informações.