Publicado em 26/06/2014 às 13:50, Atualizado em 26/10/2016 às 10:01
Gilmar Olarte é um prefeito que costuma ficar bem à vontade entre artistas. Por vezes, demonstra até desenvoltura de estrela. Nos eventos, quando chega empolgado, fala como animador de auditório: Bom dia! Eu não ouvi vocês! Bom dia!.
O Lado B sempre teve vontade de perguntar o motivo de nunca ter virado artista e hoje surgiu a oportunidade. Rapaz, não tive tempo para isso. Eu já trabalhei tanto que nem deu tempo de pensar, respondeu.
De certa forma, ele consegue explorar seus dotes na igreja, como pastor, e agora como prefeito de Campo Grande. Em encontros culturais, não perde a oportunidade de falar sobre o apreço pela música e a viola. Dia desses, inclusive, aproveitou entrevista coletiva para tocar Chalana, ao lado de Jads e Jadson.
Como todo aspirante a artista, também é tiete e diz que um dos desejos ainda não realizados é conhecer e tocar com Almir Sater. Hoje, meu sonho é conhecer pessoalmente o Almir Sater, tocar viola na beira do rio, reforça.
De amigos do cantor, como Geraldo Espíndola, a reação foi de surpresa: Isso não é tão difícil de conseguir, animaram os artistas presentes ao lançamento nesta quinta-feira do novo sistema de contratação de atrações culturais em Campo Grande.
Para convencer o músico a um dueto, qualquer dia na fazenda, Gilmar lembra que tem um bom histórico. Aos 7 anos começou a tocar violão, aos 8 o trompete, e aos 10 anos passou a integrar a banda marcial da igreja. Um dia tocamos no estádio em Aquidauana e quase dividimos atenção com o jogo, comenta sobre o mais perto que chegou da fama.