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Montadora é condenada a indenizar cliente em R$ 15 mil por vender carro com defeito

Marcha não engatou em ultrapassagem e família quase se acidentou em BR

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Divulgação

Uma montadora de veículos, que não teve o nome divulgada, foi condenada a indenizar um cliente, morador de São Lourenço do Oeste (Santa Catarina), em R$ 15 mil. O carro, comprado em 2013 por R$ 60 mil em uma concessionária em Campo Grande, não engatou marcha em ultrapassagem em rodovia e família que estava à bordo quase se envolveu em acidente.

Conforme o Tribunal de Justiça, no mesmo dia ao ocorrido, o comprador foi até uma representante da montadora explicando que o carro foi comprado zero-quilômetro e o deixou para a manutenção precoce. Após dois dias de concerto, o automóvel foi devolvido com a promessa de que o problema havia sido solucionado.

No ano novo de 2014, a família estava viajando quando novamente o problema voltou acontecer. O carro teve de ser rebocado da rodovia para uma concessionária da montadora, em Pato Branco (SC), onde ficou por 22 dias. Problema que, não foi resolvido, fazendo com que retornasse à concessionária por mais três vezes.

PROCESSO

A acusação ressaltou que em todas as vezes, o motorista teve de dirigir o veículo até a cidade onde fica a representante, correndo riscos, além do descaso de não fornecerem um carro reserva. Situação que causou danos morais ao proprietário. O advogado da vítima também solicitou que o veículo com defeito fosse trocado por outro zero-quilômetro.

A defesa da montadora alegou que em todas as vezes que foi procurada pelo comprador, trocou as peças originais do carro com defeitos sem nenhum custo. Em relação à troca do carro, a empresa disse que tal não estaria impróprio para o uso.

Já a defesa da concessionária da Capital, foi que em nenhum momento foi procurada pelo comprador para solucionar o problema.

Em decisão, a montadora foi condenada apenas a pagar indenização ao cliente, sendo que o veículo desde o último reparo, em outubro de 2014, não apresentou mais defeitos. A concessionária, onde o automóvel foi comprado, ficou isenta de qualquer processo, pois não teve a oportunidade de tentar solucionar o problema.

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