Publicado em 26/03/2014 às 09:00, Atualizado em 26/10/2016 às 09:20
Em um intervalo de 24 horas, a polícia registrou a terceira briga entre vizinhos que terminou de forma trágica. Até o momento dois já morreram e um continua internado em estado grave. Os casos ocorreram em Campo Grande e foram registrados pelas Depacs (Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário) como homicídio doloso com intenção de matar, e tentativa de homicídio doloso.
O último caso aconteceu na noite de ontem, por volta das 19h30, em uma vila de casas localizada na Rua Mansour Contar, no Bairro Los Angeles região sul. Vanderley Pazzi de Oliveira, de 31 anos, e o pedreiro Edenilson Rocha Fonseca, de 30 anos, iniciaram uma briga. Com o bate-boca, as mulheres de ambos também começaram a brigar, ocasião em que, Edenilson foi até o seu imóvel e pegou um revólver.
Ele deu um tiro em Vanderley, que saiu correndo do local e acabou caindo na calçada da vila de imóveis. Em seguida, o suspeito e a mulher fugiram em uma motocicleta de cor vermelha. O Corpo de Bombeiros foi chamado, porém a vítima já estava morta. Até na manhã de hoje, Edenilson não havia sido localizado.
OUTROS CASOS
O outro caso ocorreu na segunda-feira (24), por volta das 16h50, na Rua Presidente Dutra, esquina com a Zola Cícero, no Bairro Monte Castelo região nordeste. O policial aposentado Carlos Roberto Cerqueira, conhecido Delegado Pitbull, é apontado como o responsável pela morte de Rodrigo José Rech.
A suspeita é de que o homicídio tenha sido cometido por causa de uma rixa antiga entre os dois em virtude de uma construção na rua onde o crime foi cometido. A prisão preventiva do suspeito já foi pedida pelo delegado responsável pelo caso, Weber Luciano de Medeiros.
E o terceiro caso aconteceu na noite de domingo (23), às 19h30, na Rua Donizeti, na Vila Progresso área sul, e terminou com um espancamento. João Luiz Marques Jardim, de 56 anos, continua internado na Santa Casa. O estado de saúde dele é delicado, e o responsável é o vizinho, Sandro, de 17 anos, e outros sete amigos.
O filho da vítima foi até a casa de um vizinho pedir que abaixasse o som, pois já era tarde e o volume estava muito alto, quando os convidados não gostaram. Um deles, a vizinha Sandra Cristina, foi até a sua residência e contou o fato ao filho, que reuniu sete adolescentes, e foram até a casa da vítima tirar satisfação.
O grupo não encontro o rapaz, que tinha ido fazer a denúncia na delegacia, e começaram a agredir o pai dele com socos e pontapés. João Luiz teve traumatismo craniano, perda de memória, perdeu alguns dentes, teve o baço rompido, o que provocou hemorragia, e não sentia as pernas. Além disso, vomitou sangue. O bando não foi localizado.