Uma estudante norte-americana, acusada de ter matado um bebê recém-nascido, e ter ferido o irmão gêmeo da vítima, pode ser condenada a uma pena de prisão perpétua.
Nicole Virzi teria esmagado o crânio de Leon Katz, de seis semanas. O incidente aconteceu na casa da família da vítima, em Pittsburgh, onde a mulher estaria tomando conta do bebê para que os seus pais pudessem ir ao hospital com o seu outro filho, gêmeo da vítima.
A suspeita teria alegado que o bebê caiu da sua cadeira de segurança quando ela se afastou por uns momentos. Porém, os médicos chegaram a conclusão que as lesões sofridas coincidam com ferimentos "consistentes com abuso infantil" e que não seriam naturais nem fruto de um acidente.
Acrescenta-se o fato de que o motivo pelo quais os pais das crianças tinham, naquele dia, se deslocado ao hospital com um dos bebês, era porque o outro filho também tinha sofrido lesões, cuja autoria mais tarde se atribuíram a Nicole.
A mulher, que é natural da Califórnia, vivia numa casa alugada em Pittsburgh, e seria estudante de doutorado de psicologia clínica, quando o incidente aconteceu, em junho.
A jovem, descrita como "uma amiga próxima da família" está sendo acusada de homicídio, agressão agravada e ameaça a crianças.
Os procuradores já notificaram a sua intenção de aplicar a pena de morte no homicídio de 15 de junho, invocando vários fatores agravantes para esta medida, incluindo o fato de o homicídio ter sido supostamente cometido por meio de tortura.
Nenhuma mulher está atualmente no corredor da morte na Pensilvânia e o governador Josh Shapiro, um democrata, prometeu não assinar nenhuma sentença de morte enquanto estiver no cargo.
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