Publicado em 11/11/2016 às 15:40, Atualizado em 13/09/2024 às 19:23

Obras de recapeamento começam dentro de quinze dias, diz Prefeitura

Avenidas Marechal Deodoro e Bandeirantes iniciam as obras

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Divulgação

A Prefeitura publicou no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta sexta-feira (11) extrato do contrato realizado com o Exército, por meio do CMO (Comando Militar do Oeste) – que irá recapear duas Ruas e duas Avenidas na Capital. Segundo a administração municipal, as obras começam daqui duas semanas, na despedida de Alcides Bernal (PP) da Prefeitura. A parceria – anunciada no início de 2016 - foi ‘ponto chave’ na tentativa do prefeito de deixar um legado durante a curta administração.

O contrato prevê R$ 24,046 milhões ao Exército, e as Avenidas Marechal Deodoro e Bandeirantes foram escolhidas para o início do recapeamento. Quem executa os serviços é o 9º Batalhão de Engenharia de Construção, de Cuiabá, coordenado pelo 3º Grupamento de Engenharia do Exército. Em visita técnica em setembro, o Capitão Filipe, de Cuiabá, afirmou que serão 240 homens para o projeto.

O contrato deve vigorar, de acordo com o Diogrande, por 27 meses, pouco mais de dois anos, já que o documento foi formalizado em agosto. O trecho da Bandeirantes e da Marechal foi escolhido de forma técnica, segundo o capitão, já que o local possui localização mais baixa e menos problemas de drenagem. Ao todo, as obras percorrem 12 quilômetros e também abrangem as ruas Brilhante e Guia Lopes.

Demora na execução

O secretário da Seinthra, Amilton Cândido de Oliveira, explicou, em setembro, que o projeto 'paralisou' por dois meses na AGU (Advocacia Geral da União). “Foi por conta da assinatura do governo, que saiu só no dia 25 de agosto. Passou por uma análise na AGU. Queriam saber dos recursos, porque mesmo sendo da Caixa, na verdade o recurso é da Prefeitura. Mas acredito que as obras terminem antes do prazo estipulado”, declarou.

Quem analisou o projeto na AGU foi o NAJE (Núcleo de Assessoramento Jurídico do Exército). “É normal que a análise seja mais demorada e feita com mais cuidado, porque o Exército não visa lucro, então a gente tem quem, de fato, fiscalizar melhor”, complementou o comandante Guedin.