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Paraguaio morre em madrugada fria na fronteira e suspeita é de hipotermia

Homem morreu em Capitán Bado, cidade vizinha a Coronel Sapucaia. MS registrou temperatura mínima de -0,7°C e geada em 13 cidades.

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Divulgação

O frio intenso, que atingiu Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (18) e provocou geadas e temperaturas negativas, pode ter causado a morte de um paraguaio em Capitan Bado, cidade paraguaia vizinha a Coronel Sapucaia, município a 377 km de Campo Grande.

O homem foi encontrado pela manhã, vestindo apenas camisa de manga curta e shorts. Ele foi identificado como Fabriciano Flecha Rodriguez. Segundo informações da polícia paraguaia, a causa mais provável para a morte é hipotermia. O caso é investigado.

A região sul de Mato Grosso do Sul registrou a mínima do estado, com -0,7°C e sensação térmica de -10°C, segundo o meteorologista Natálio Abrahão Filho. A geada marcou presença em pelo menos 13 municípios sul-mato-grossenses.

O fenômeno foi mais forte em Amambai, Bela Vista, Dourados, Itaquiraí, Juti, Ponta Porã, Sete Quedas e Sidrolândia; e mais leve em Campo Grande, Jardim, Maracaju, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste.

Alerta

O Inmet emitiu alerta para perigo de declínio de temperatura até a quarta-feira (19). A massa fria e seca de ar pode provocar geada ao amanhecer no sudeste, sudoeste, sul e centro, mas, durante o dia o sol volta a aparecer. A umidade relativa do ar volta a cair, podendo ficar abaixo de 15% no centro-sul.

As chances de geada continuam na quarta-feira (19), quando as temperaturas voltam a subir lentamente. O fim de semana ainda deve ter mínimas de 11°C no sábado (22) e de 16°C no domingo (23), conforme a meteorologia.

Essa é a terceira onda de frio que atinge o estado neste ano, segundo o meteorologista Natálio Abrahão Filho.

Ele explica que a onda de frio é consequência de uma massa de ar polar que se desloca pela Cordilheira dos Andes e atinge o Brasil e derruba as temperaturas no oeste/sul de Mato Grosso do Sul.

O meteorologista lembra que, apesar do frio nesta semana, as mínimas estão mais amenas se comparadas com o inverno de 2013, que foi um dos mais rigorosos da história.

A próxima massa de ar polar está prevista para chegar ao estado na primeira semana de agosto, mas deve ser menos intensa.

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