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Polícia Federal monitora fronteira para barrar volta de assaltantes brasileiros

Suspeita é de que integrantes do PCC tenham participado do roubo na Bolívia

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Divulgação

A Polícia Federal em Corumbá intensificou o monitoramento na fronteira com a Bolívia para impedir a passagem do grupo que roubou, na quinta-feira passada, aproximadamente 1,3 milhão de dólares de uma carro forte da empresa de transporte de valores Brinks, no país vizinho. A suspeita é de que entre os 12 envolvidos haja brasileiros tentando voltar ao País.

A fuga para o Brasil seria, inclusive, estratégia para dificultar as investigações conduzidas pela polícia boliviana. Por isso, agentes da Polícia Federal passaram a fazer abordagens minuciosas na linha internacional, ao mesmo tempo em que vigiam estradas vicinais e áreas da zona rural que possam ser usadas como rota de fuga.

A hipótese, segundo o jornal boliviano “El Deber”, é de que os assaltantes estejam ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), tanto que a PF já auxiliou na identificação de alguns dos envolvidos e monitora a movimentação de comparsas. O lucro obtido com o roubo seria usado para financiar ações do crime organizado, especialmente o tráfico de drogas e armas. Na Bolívia, até mesmo o Exército e a Força Aérea participam de incursões em busca dos bandidos.

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