A Justiça em Jardim, município a 239 quilômetros de Campo Grande, entrou no caso da mulher que alega ser mãe do garoto de 4 anos que fora usado em ritual de magia negra na Capital.
Ela recorreu à Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul (OAB-MS) nesta semana para buscar orientação de como conseguiria ver a criança, que atualmente está afastada de familiares.
Durante averiguação da história contada pela moradora de Jardim, a comissão da Ordem identificou que a juíza Penélope Mota Calarge Regasso, diretora da Comarca da cidade, está com ação que figura a mulher como parte de processo sobre essa questão familiar.
Apesar de fotos apresentadas, o verdadeiro vínculo não está plenamente comprovado. Isso porque, no passado, a mulher reconheceu que vendeu o filho para uma pessoa e até então não sabe sobre seu paradeiro. Ela é usuária de drogas e tem histórico de intervenções de autoridades por conta disso.
Algumas das informações prestadas pela possível mãe do menino foram desencontradas também. No caso, o nome e a data de nascimento da criança que ela diz ser seu filho não conferem exatamente com as do garoto torturado.
Diante da situação conturbada, somente a Justiça poderá determinar se a mulher verdadeiramente é a progenitora. Uma das formas de se verificar isso é por meio de exame de DNA.
A assessoria de imprensa da OAB-MS divulgou que que o caso ficará sob responsabilidade da Comarca de Jardim.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.