Publicado em 21/03/2016 às 13:58, Atualizado em 26/10/2016 às 14:35
A edição de 2016 do Relatório Anual de Felicidade foi divulgada. O documento, que avalia informações de 156 países em todo o mundo, classifica as nações de acordo com seus níveis de felicidade e bem estar, indicadores subjetivos de qualidade de desenvolvimento humano.
O material é produzido anualmente pela Rede de Desenvolvimento e Soluções Sustentáveis e conta com a participação instituições de ensino e pesquisa de diferentes países do mundo. Para Jefrrey Sachs, um dos autores do trabalho, o relatório é essencial para o desenvolvimento de estratégias políticas.
Medir os níveis de auto-felicidade e bem estar deve estar na agenda de cada nação como forma de atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ao invés de tomar uma abordagem estritamente voltada para o crescimento econômico, devemos promover sociedades prósperas e, ao mesmo tempo, ambiental e socialmente sustentáveis, explica Sachs, diretor do Instituto da Terra da Universidade de Columbia, no informativo oficial.
Este ano, pela primeira vez, o Relatório tem um papel especial para a medição e consequências da desigualdade. Em relatórios anteriores, os editores argumentaram que a felicidade fornece um melhor indicador do bem-estar humano do que os de renda, pobreza, educação, saúde e bom governo separadamente. Na avaliação atual, eles utilizam as medições também para avaliar as desigualdades. A conclusão: os pesquisadores acreditam que as pessoas são mais felizes vivendo em sociedades menos desiguais.
O ranking de 2016 conta com os mesmos dez primeiros colocados da última edição. Mas, a ordem dos países ficou diferente. A Dinamarca voltou a ocupar a primeira posição, seguida por Suíça, Islândia e Noruega. De acordo com os cientistas, esta repetição de países demonstra que as mudanças que proporcionam melhorias na qualidade de vida e bem-estar das pessoas acontecem muito lentamente.
Enquanto a Dinamarca alcançou pontuação 7.526 na avaliação, a outra ponta é ocupada por Burundi. O país africano teve apenas 2.905 pontos, com baixos níveis em distribuição de renda per capita e liberdade de escolhas.
Para a construção do relatório os cientistas se baseiam nas informações pessoais em seis variáveis: distribuição de renda per capita, expectativa de vida saudável, ter alguém com quem contar, percepção de liberdade para fazer suas próprias escolhas, liberdade de corrupção e generosidade.
Veja abaixo o ranking com os vinte primeiros colocados:
Dinamarca 7.526Suíça 7.509Islândia 7.501Noruega 7.498Finlândia 7.413Canadá 7.404Holanda 7.339Nova Zelândia 7.334Austrália 7.313Suécia 7.291Israel 7.267Áustria 7.119Estados Unidos 7.104Costa Rica 7.087Porto Rico 7.039Alemanha 6.994Brasil 6.952Bélgica 6.929Irlanda 6.907Luxemburgo 6.871