Publicado em 20/10/2017 às 08:00, Atualizado em 13/09/2024 às 19:36

Sem helicóptero, combate ao fogo fica prejudicado em MS

Aeronave do Ibama foi usada entre 2011 e 2012

Correio do Estado,
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Divulgação

Alardeado em 2009, o programa de prevenção de incêndios do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para Mato Grosso do Sul previa investimentos de R$ 500 milhões em equipamentos e até a disponibilização de um helicóptero lança água.

Mas em meio ao incêndio que durou sete dias no Parque Estadual das Margens do Rio Ivinhema, o destino da aeronave que poderia ter auxiliado os serviços é um mistério.

Segundo a reportagem apurou, diferente do que dissera na época o então diretor do Ibama, Roberto Messias Franco, o helicóptero adaptado com capacidade para carregar até 500 litros de água e cuja finalidade é extinguir focos diretos de incêndio não ficou sob a responsabilidade da Superintendência estadual do órgão federal.

A mudança de planos aconteceu logo após o início da segunda gestão de Dilma Rousseff (PT) na Presidência.

Com o escândalo da venda de licenças ambientais à usina de Belo Monte, no Pará, investimentos no órgão foram cortados e o helicóptero, anunciado como exclusivo do Pantanal, ficou sendo de uso compartilhado.

O helicóptero adaptado, após ações contra incêndios ocorridos em Corumbá entre 2011 e 2012, na Serra do Amolar, estaria atuando atualmente na região amazônica, mas sob responsabilidade da diretoria-geral do Ibama, em Brasília (DF).

O Correio do Estado procurou a coordenadoria-geral do Ibama para comentar sobre o assunto, mas não teve resposta até a conclusão desta edição.