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Tarifa do ônibus, reajuste, 13º e buracos: herança de Bernal para Trad

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Na Cidade Jardim, buraco fica na curva e força condutor a ir pela contramão. (Foto: Marcos Ermínio)

Se no papel, a gestão do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), só vai até 31 de dezembro, os fatos sinalizam que o legado adentrará 2017 e caberá ao sucessor, Marquinhos Trad (PSD), a herança do reajuste da tarifa do transporte coletivo, aumento do salário do funcionalismo público, pagamento do 13º salário, além de cobrir deficit financeiro mensal de até R$ 30 milhões apontado pela equipe de transição.

O reajuste de 8,6% do transporte coletivo deve chegar a 2017 indefinido. Num cenário que começou com congelamento do preço da passagem em R$ 3,25, evoluiu para uma proposta de R$ 3,70 por parte do Consórcio Guaicurus ou de R$ 3,56 sugerido pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), o prefeito se decidiu por R$ 3,53.

A nova tarifa, divulgada no último dia 2, deveria ter entrado em vigor desde segunda-feira (dia 5). Mas, no mesmo dia 2, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) concedeu liminar suspendendo a a validade do decreto 13.012, que “estabelece a estrutura tarifária do Sistema Municipal de Transporte Coletivo”.

De acordo com o conselheiro Ronaldo Chadid, chamou atenção a ausência de indicação dos fatores que levaram ao reajuste fixado. “Como também causa estranheza ao adotar esta medida há menos de 30 dias do final de seu mandato”, informa na decisão. Uma comissão tem até dia 13 para entregar relatório que embasará a decisão definitiva do conselheiro.

Contudo, no dia 14 o TCE tem recesso e férias coletivas. A decisão impacta nas finanças de 190 mil usuários diários e dos trabalhadores do transporte coletivo. A categoria já fez protesto e promete paralisação surpresa.

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