Depois de fechar mais de 90 lojas em 23 cidades de Mato Grosso do Sul, a rede de farmácias São Bento continua dando dor de cabeça aos mais de 300 antigos funcionários, sem desenrolar o pagamento dos trabalhadores, no Estado. Além dos ex-funcionários, arrematantes das fazendas leiloadas, seguem com impasse para tomar posse.
A luta pelos direitos dos trabalhadores começou a alguns anos quando o grupo entrou com pedido de recuperação judicial, medida usada para evitar a falência e em 2022 fecharam as portas as últimas unidades. Fundada pela família Buainain, uma das mais tradicionais e poderosas de Campo Grande, a rede chegou a passar por recuperação judicial por dívida de quase R$ 79 milhões.
Enquanto as farmácias fechavam as portas, funcionários esperavam pelo acerto de contas que há anos segue sem solução. Desde salário do mês ao acerto trabalhistas, cerca de 300 pessoas ficaram no prejuízo com a falência da rede.
Muitos trabalhadores que não tem condições de contratar advogados aguardam o caso sem solução. Os que puderam, entraram com ação judicial.
Para quitar as dívidas do Grupo Buainain três fazendas localizadas em Camapuã e Bandeirantes, avaliadas em mais de R$ 30 milhões foram leiloadas em setembro de 2023 pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho), mas seguem em posse dos proprietários, e arrendadas a terceiros.
Há um ano os arrematantes seguem sem conseguir tomar posse das fazendas arrematadas, e o dinheiro arrecadado no leilao, mesmo ja tendo sido pago pelos arrematantes ainda nao foi repassado aos funcionários e passam por nova audiência em 4 de julho.
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