O governo federal foi condenado a pagar uma indenização de R$ 15 mil ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, referente ao caso dos móveis "desaparecidos" do Palácio da Alvorada.
Durante a transição presidencial, o atual governo alegou que centenas de itens haviam sumido, mas, meses depois, eles foram localizados dentro do próprio palácio.
A Justiça considerou que a acusação causou danos morais ao casal Bolsonaro.
A sentença, proferida pelo juiz Diego Câmara, da 17ª Vara Federal da Justiça do Distrito Federal, destacou que a declaração de Lula causou “dano à imagem e à reputação” de Bolsonaro e Michelle. Ficou comprovado que os móveis em questão sempre estiveram sob a guarda da União durante todo o período indicado.
A acusação foi feita quando Lula retornou à presidência, no início de 2023. Inicialmente, 261 bens não haviam sido localizados, mas posteriormente, os móveis restantes foram encontrados pelo governo Lula. A Advocacia-Geral da União (AGU) poderá recorrer da sentença.
Bolsonaro garantiu que “todos os móveis estavam no Alvorada” e que “Lula incorreu em falsa comunicação de furto”. A ex-primeira-dama também afirmou que os móveis estavam na residência oficial e que passou a usar mobília própria a partir de 2019.
Essa decisão judicial destaca a importância de se evitar acusações infundadas e preservar a reputação das partes envolvidas.
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