Hugleice da Silva acusado da morte de Marielly Barbosa Rodrigues, em 2011, após um aborto mal-sucedido entrou com pedido na Justiça pela revogação da sua prisão preventiva, assim como, também pela sua absolvição. Em abril de 2019, o MPMS (Ministério Público Estadual) apresentou denúncia contra Hugleice pelo crime.
O pedido foi feito no início do mês deste ano para que Hugleice seja absolvido por insuficiência de provas, e que seja impronunciado pelos crimes de aborto, tendo como resultado morte da gestante e ocultação de cadáver. Ainda no pedido consta, a revogação de sua prisão preventiva com uso de tornozeleira eletrônica.
A Justiça ainda não analisou o pedido de Hugleice, que está preso em Mato Grosso depois de tentar matar a espoas, que é irmã de Marielly Barbosa Rodrigues.
Na denúncia do MP, não restou dúvida de que Hugleice teria participado sendo autor do aborto e também da ocultação de cadáver de Marielly, com a ajuda do enfermeiro Jodimar. Ainda segundo relato do ministério, após a tentativa de Hugleice de matar a esposa, irmã de Marielly seria necessário a manutenção da prisão preventiva dele, que está detido em Mato Grosso.
Relembre o caso
O crime, que causou comoção em Campo Grande, veio à tona quando foi registrado o desaparecimento de Marielly Barbosa Rodrigues no dia 21 de maio de 2011. O corpo da jovem foi encontrado no dia 11 de junho em um canavial em Sidrolândia, já em adiantado estado de decomposição.
Em investigações, a polícia chegou à conclusão que Marielly foi vítima de um aborto malsucedido cometido pelo enfermeiro Jodimar Ximenez Gomes.
No inquérito que apurou a morte também foi apontada participação direta do cunhado, Hugleice da Silva, na época com 28 anos. Ele teria engravidado a jovem e contratado o enfermeiro Jodimar para realizar o aborto. Tudo como uma tentativa de encobrir a traição, já que a esposa de Hugleice era irmã de Marielly.
Durante a época das investigações, tanto a mãe quanto a irmã de Marielly afirmaram que colocariam a “mão no fogo” por Hugleice, e que ele não seria capaz de cometer o crime
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