Publicado em 19/10/2018 às 13:16, Atualizado em 13/09/2024 às 19:38
Breno Fernando Solon Borges foi preso portando uma pistola no veículo, sem os documentos de posse e porte de arma.
A Justiça de Mato Grosso do Sul ouviu em audiência na tarde de quinta-feira (18) três testemunhas para o julgamento de Breno Fernando Solon Borges, filho da desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, afastada da presidência do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Estado).
A audiência é referente à prisão de Breno, efetuada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em 24 de fevereiro de 2017.
De acordo com a PRF, ele estava portando uma pistola no veículo, sem os documentos de posse e porte de arma.
Dois policiais federais que fizeram o flagrante foram ouvidos como testemunhas de acusação. Na audiência, eles deram detalhes da prisão e disseram que Breno foi abordado durante uma ação educativa.
Uma psicóloga foi ouvida como testemunha de defesa. A imprensa não pode acompanhar o depoimento dela. Um psiquiatra e outras duas pessoas indicadas pela família não compareceram. Um nova audiência deve ser realizada em março de 2019, para ouvir essas testemunhas. A previsão é que Breno seja ouvido no mês de abril de 2019, por videoconferência.
Entenda o caso
Breno foi preso pela primeira vez em fevereiro de 2017. Na ocasião, foi determinado que ele pagasse quatro salários mínimos de fiança. O jovem voltou a ser detido no dia 8 de abril de 2017, quando foi flagrado com 129 quilos de maconha, 270 munições de fuzil e uma arma, sem o porte.
No dia 22 de novembro de 2017, Breno retornou ao Presídio de Três Lagoas com a decretação da prisão preventiva pela 2ª Vara Criminal de Três Lagoas, baseada nas investigações da Operação Cérberus.