A defesa de Claudinho Serra (PSDB) continua lutando pela liberdade do vereador, detido há três semanas no Centro de Triagem em Campo Grande sob acusações de liderar um esquema de corrupção e fraudes em licitações em Sidrolândia.
Com a primeira data para votação do Habeas Corpus marcada apenas para 14 de maio, a defesa apresentou uma nova manifestação ao presidente da 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), José Ale Ahmad Netto, pedindo a reconsideração da decisão que manteve a prisão preventiva do réu.
No documento, o advogado Tiago Bunning argumenta que não há mais riscos para a investigação ou instrução, pois todas as provas já foram coletadas e as testemunhas ouvidas. Ele destaca que manter Claudinho preso neste momento, após o término da investigação e com todas as provas resguardadas, seria uma antecipação de pena.
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Apesar dos esforços da defesa, não há previsão para o julgamento do pedido, causando preocupação quanto à duração da prisão cautelar. Segundo Bunning, a próxima sessão da 2ª Câmara Criminal está agendada apenas para daqui a 21 dias, em 14 de maio, sem expectativa de adiantamento.
Além da solicitação para revisar a liminar, a defesa requereu que a sessão ordinária para votar o habeas corpus ocorra antes dessa data, buscando uma resposta mais imediata para o caso.
Entretanto, a decisão do desembargador José Ale Ahmad Netto, que negou a liminar anteriormente, enfatizou a necessidade de elementos concretos para a concessão da liberdade provisória, ressaltando que a prisão cautelar deve ser mantida se houver fundamentos para tal.
Apesar dos esforços da defesa, a decisão sobre a liberdade de Claudinho Serra ainda aguarda deliberação, enquanto questões sobre sua possível renúncia na Câmara Municipal de Campo Grande continuam circulando, destacando a complexidade e a importância deste caso para o cenário político local.
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