O vereador Claudinho Serra (PSDB), juntamente com outras 21 pessoas, incluindo servidores municipais e empresários, enfrentam agora o processo judicial como réus, após o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MP-MS).
A decisão surge no contexto da operação Tromper do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), deflagrada em 3 de abril, que investigou um suposto esquema de corrupção na prefeitura de Sidrolândia.
O magistrado fundamentou sua decisão afirmando que há provas de materialidade dos crimes e indícios suficientes da autoria pelos acusados.
Após a intimação, os réus terão um prazo de dez dias para apresentar defesa à Justiça.
De acordo com as investigações, o vereador, atualmente preso, é apontado como líder de uma organização criminosa responsável por fraudar licitações e contratos de empresas com a prefeitura, resultando no desvio de cerca de R$ 15 milhões dos cofres públicos.
A defesa de Claudinho Serra nega sua participação nos crimes denunciados pelo MP, argumentando que sua prisão é "desnecessária".
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