Publicado em 12/08/2025 às 14:16, Atualizado em 12/08/2025 às 18:19
Pedido de suspensão de mandato foi protocolado pelo PL e pode resultar até na cassação da deputada petista
O nome da deputada federal Camila Jara (PT-MS) está oficialmente na Corregedoria da Câmara dos Deputados, após um pedido de suspensão de mandato feito pelo Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro. A acusação é de agressão contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) na noite de 6 de agosto.
O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante, classificou a atitude como “covarde” e ressaltou que o Parlamento é um espaço para o debate de ideias, e não para agressões físicas. Nesta segunda-feira (11), a Corregedoria confirmou ao site Poder360 o recebimento da denúncia. O caso poderá ser encaminhado ao Conselho de Ética, que tem poder de decidir até pela perda do mandato.
A violência entre parlamentares é cada vez mais combatida no Congresso. Um exemplo recente foi o do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que teve mandato cassado pelo Conselho de Ética, decisão que agora será analisada pelo Plenário da Câmara.
O documento contra Camila Jara foi entregue diretamente à Corregedoria, sem passar pela Presidência da Casa — o que fez com que inicialmente o caso não constasse na lista de denúncias protocoladas. A deputada sul-mato-grossense já esteve envolvida em polêmica anterior com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, episódio que gerou repercussão à época.