Publicado em 19/09/2024 às 05:39, Atualizado em 19/09/2024 às 09:40
Decisão garante o acesso dos indígenas aos recursos hídricos enquanto preserva a segurança na área em disputa entre comunidades e produtores rurais
A Justiça Federal decidiu que a presença de um policial em uma região conflitante de Mato Grosso do Sul deve continuar, após a morte do indígena Guarani Kaiowá Neri da Silva, de 23 anos, durante um confronto com a Polícia Militar.
O juiz Cristiano Harasymowicz de Almeida destacou que a proteção da Fazenda Barra, que se sobrepõe à Terra Indígena Nanderu Marangatu, é prioritária.
Apesar da autorização para o “policiamento ostensivo”, a decisão também garante que os indígenas não possam ser impedidos de acessar o Córrego Estrelinha, vital para sua subsistência.
A situação ressalta a tensão crescente entre os produtores rurais e a comunidade indígena, levantando preocupações sobre os direitos humanos e a proteção sobre