Buscar

Pantanal vive 2 meses de recorde em incêndios e período ainda mais crítico começa em agosto

Com a chegada de agosto, período já conhecido pela estiagem e ventos fortes, as autoridades se preparam para um trimestre ainda mais crítico.

Cb image default

Por do sol em Corumbá (Foto: Alicce Rodrigues/ Jornal Midiamax)

Julho fechou com 1.218 focos ativos de incêndios florestais no Pantanal, conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Isso significa que há dois meses o bioma vem batendo recordes alarmantes de queimadas, agravados pelas condições climáticas desfavoráveis.

Segundo a tenente-coronel e diretora de proteção ambiental do Corpo de Bombeiros, Tatiane Inoue, as queimadas registradas em 2024 no bioma representam um aumento de 26,2% em comparação a 2020 e 1.544,8% em comparação a 2023.

Com a chegada de agosto, período já conhecido pela estiagem e ventos fortes, as autoridades se preparam para um trimestre ainda mais crítico e alerta moradores e produtores rurais para queimadas de vegetação em todo o Estado.

Vale lembrar que a queima controlada, das quais muitos produtores rurais têm autorização para realizar, está temporariamente proibida, assim como queimadas em perímetro urbano, que é crime ambiental.

Tempo seco permanece

Segundo Valesca Fernandes, coordenadora do Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), o mês de agosto não será de refrescos e o período mais delicado ainda está por vir.

Isso porque, dos dias 1° a 7 de agosto, o tempo segue firme na região pantaneira, com temperaturas estáveis e acima da média, entre 34 °C a 37 °C. A umidade relativa do ar também seguirá baixa, entre 10% a 30%. Isso, segundo Valesca, propicia um cenário de difícil enfrentamento aos incêndios florestais, até mesmo por meio de aeronaves.

Na quinta e sexta-feira da próxima semana deve haver um aumento de nebulosidade, resultado de uma frente fria que se aproxima do Estado, mas a probabilidade de chuvas é mínima na região pantaneira. Sem a previsão de chuva, a probabilidade de fogo no próximo trimestre é de alerta máxima.

Este alerta também vale para as outras regiões do Estado. As regiões central, sudeste, leste e nordeste representam níveis de atenção e observação.

Isso porque, dos dias 1° a 7 de agosto, o tempo segue firme na região pantaneira, com temperaturas estáveis e acima da média, entre 34 °C a 37 °C. A umidade relativa do ar também seguirá baixa, entre 10% a 30%. Isso, segundo Valesca, propicia um cenário de difícil enfrentamento aos incêndios florestais, até mesmo por meio de aeronaves.

Na quinta e sexta-feira da próxima semana deve haver um aumento de nebulosidade, resultado de uma frente fria que se aproxima do Estado, mas a probabilidade de chuvas é mínima na região pantaneira. Sem a previsão de chuva, a probabilidade de fogo no próximo trimestre é de alerta máxima.

Este alerta também vale para as outras regiões do Estado. As regiões central, sudeste, leste e nordeste representam níveis de atenção e observação.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.