Publicado em 25/06/2015 às 07:46, Atualizado em 26/10/2016 às 12:25
Previsão é campanha pobre por falta de recursos financeiros
Grandes lideranças políticas do Estado apostam na pulverização de candidaturas em Campo Grande, devido à escassez de nomes de peso político-eleitoral.
Há também a perspectiva de ser uma campanha equilibrada, com vários postulantes disputando no mesmo nível, e com poucos recursos financeiros. Não vai ter mais fartura, resume o presidente regional do PSD, ex-senador Antonio João Hugo Rodrigues. Será uma campanha pobre, voltando ao tempo em que se ganhava eleição com propostas, postura e passado do candidato, opina.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-governador André Puccinelli (PMDB) têm opinião semelhante sobre o leque de candidaturas na sucessão da Capital. PMDB, PDT, PT, PSDB, PSB, PSD, PTdoB e PR, além dos nanicos, planejam concorrer.
A maioria dos candidatos são alinhados politicamente com André, como a deputada federal Tereza Cristina (PSB), o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Edson Giroto (PR), e o deputado estadual Márcio Fernandes (PTdoB).
Traçando o possível cenário de pulverização, Azambuja prevê trabalhar de forma a conquistar o maior número de legendas aliadas no primeiro turno, como o PSD, conforme já havia declarado o governador no início da semana e, no segundo, unir todos os partidos de modo a garantir o comando da maior cidade do Estado.