Todos os nervos do meu corpo estavam expirando. Sentia uma dor insuportável, não tinha reflexos e meus olhos ficaram fixos e dilatados. Não podia responder aos estímulos de dor, porque estava paralisada, conta.
O problema de Bone começou quando, um dia, caiu no chão e não conseguiu mais levantar, sentindo uma espécie de picada que subia de seus pés até os joelhos. Ao ser hospitalizada no Hospital Dunstable, em Luton, foi diagnosticada tendo a síndrome de Guillain-Barre. O estado de saúde piorou até que foi submetida a um coma induzido.
Parecendo inconsciente, mas ouvindo tudo, ela ouviu um médico perguntar ao marido John se concordava em desligar os aparelhos ou manter a mulher viva no ventilador. Surpreendentemente, ela descobriu que ele preferiu dar mais tempo a ela. Nessas conversas de marido e mulher, certa vez, disse que eu preferiria morrer a ficar ligada a aparelhos. Hoje agradeço pela escolha de John, mas fiquei surpresa, diz.
Um ano depois de acordar e se recuperar totalmente, a britânica voltou a trabalhar e até disputou uma corrida de rua de 5 quilômetros.
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