De acordo com um vídeo publicado ontem (7) pela NBC News em seu perfil oficial no Twitter, o FBI não conseguiu, até a presente data, quebrar a encriptação do smartphone de Devin Patrick Kelley, autor do massacre que deixou 26 mortos em igreja cristã em Sutherland Springs, Texas, disparando 450 tiros contra os fiéis que acompanhavam o culto no último domingo (5).
Embora o FBI tenha se posicionado de forma a não divulgar qual aparelho o atirador do Texas utilizava, segundo o relato publicado, para não incentivar mau-feitores a adquirir o smartphone que estava dando tanto trabalho à investigação forense, o Washigton Post publicou hoje que se trataria de um iPhone. O modelo utilizado por Kelley, entretanto, não foi divulgado.
Caso se trate mesmo de um iPhone, uma nova batalha judicial entre o FBI e a Apple pode ser aguardada nos tribunais estadunidenses. Uma disputa semelhante ocorreu durante a investigação de um ataque terrorista ocorrido em San Bernardino em 2016, quando a Apple se recusou a dar acessoao conteúdo do iPhone do terrorista ao FBI por considerar isso uma falha no sistema de segurança dos seus produtos. "Nós temos grande respeito pelos profissionais do FBI, e acreditamos que suas intenções são boas", disse o CEO Tim Cook, durante a batalha judicial entre FBI e Apple travada em 2016.
O agente especial do FBI que aparece no vídeo postado pela NBC News, Christopher Combs, afirmou ainda que os trabalhos para conseguir quebrar a encriptação continuarão até obter sucesso. "Podemos levar um dia, uma semana ou um mês, mas o FBI não vai parar até conseguir acesso ao conteúdo desse telefone", determinou Combs.
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