Publicado em 05/12/2024 às 13:35, Atualizado em 05/12/2024 às 17:37
No entanto, os médicos alertaram que o tratamento poderia colocar em risco a vida de seu bebê.
Deborah Vanini, moradora de Como, Itália, vivia uma vida tranquila até receber duas notícias surpreendentes no mesmo dia: estava grávida e havia sido diagnosticada com câncer avançado. O diagnóstico a chocou ainda mais, pois os médicos informaram que a doença estava em estágio 4, com metástases que exigiam um tratamento agressivo. No entanto, os médicos alertaram que o tratamento poderia colocar em risco a vida de seu bebê.
Com o futuro da filha em jogo, Deborah tomou uma decisão corajosa. Ela renunciou ao tratamento para garantir a segurança de Megan, a quem já amava profundamente. Embora soubesse das consequências, Deborah colocou a vida da filha acima da sua e recusou os medicamentos que poderiam ser fatais para o feto. Essa escolha refletiu um amor incondicional e altruísta.
Megan nasceu saudável em 18 de setembro, com 35 semanas e 1,9 kg. O parto foi repleto de complicações, mas, ao ver sua filha, Deborah sentiu que seu sacrifício havia valido a pena. Ela descreveu aquele momento como um milagre. Após o nascimento, Deborah aproveitou dois meses ao lado de Megan e de seu parceiro, Massimo, que esteve ao seu lado e foi sua “rocha” durante todo o processo.
Infelizmente, a doença não permitiu que Deborah resistisse por mais tempo. Ela faleceu no dia 26 de novembro, aos 38 anos. Amplamente reconhecido como um exemplo de amor incondicional, seu sacrifício comoveu a todos. Nas redes sociais, o presidente da Lombardia, Attilio Fontana, destacou sua escolha como um ato de grande coragem e amor, lembrando o quanto ela se dispôs a dar sua vida pela filha que tanto amava.