Publicado em 28/01/2021 às 08:39, Atualizado em 13/09/2024 às 19:42

Agepen apura relacionamento de agente com detento e troca de nudes em presídio

Agência penitenciária apura relacionamento de agente com detento e troca de nudes em unidade penal

Diário Digital,
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(Foto: Arquivo/Agepen)

Duas situações inusitadas na Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Uma delas é a descoberta de caso amoroso entre policial penal e detento condenado a mais de 25 anos de prisão e o relacionamento através da troca de nudes entre funcionárias do setor de saúde e internos. As denúncias mobilizam a administração do sistema penitenciária de Mato Grosso do Sul.

Após os episódios virem à tona as servidoras foram dispensadas e houve remoção do policial penal. De acordo com as primeiras informações, um servidor homossexual foi descoberto mantendo relacionamento amoroso com o presidiário. Com a descoberta o agente penitenciário foi transferido para setor administrativo, supostamente sem nenhum contato com presos enquanto o interno foi colocado no chamado “castigo”, em cela disciplinar.

No setor de saúde, troca de nudes. Paralelamente ao caso entre preso e agente penitenciário, foi descoberto o relacionamento através de celulares apreendidos na semana passada em uma operação da Agepen entre funcionárias do setor de saúde da penitenciária e os presidiários.

Funcionárias da Secretaria de Saúde da prefeitura de Dourados, as servidoras eram cedidas ao Sistema Penitenciário para atuação na PED. Não se sabe ainda desde quando, elas inicialmente mantinham conversas com internos através dos atendimentos no setor de saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde de Dourados informa que ainda não foi comunicada oficialmente do possível fato dentro da Penitenciária. Ressalta ainda que a Secretaria não recebeu, até o momento, qualquer ofício da Agepen comunicando tal fato. Mesmo assim, a Secretaria informa, que independente de notificação, vai pedir uma apuração dos fatos.

A PED é a segunda maior penitenciária de Mato Grosso do Sul e abriga atualmente em torno de 2.700 internos ou mais. Grande parte deles integrantes de facções e apontados como de alta periculosidade.

(Com informações: Ponta Porã News)