Após negar um possível flerte, mulher é xingada e ainda sofre ameaças de estupro e ameaças contra seus filhos, o autor Jaerton Leandro Nunes de Lima, 39 anos, ainda foi para cima da vítima que ao tentar se defender o empurrou. Não aceitando ser contrariado, Jaerton jogou uma pedra em direção à vítima, mas acabou acertando o carro de vizinho que viu a situação e saiu correndo atrás do autor.
O caso ocorreu no bairro Moreninhas II por volta das 21h de ontem, 22, o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça e será apurado pela polícia.
Pouco se discute e quase nada se sabe sobre o problema e a natureza do assédio em locais públicos. Uma pesquisa online feita pela Jornalista Karin Hueck mostra que 99,6% das 7.762 mulheres que participaram da pesquisa mostra que elas sofreram algum tipo de assédio sexual ou verbal enquanto estavam em um lugar público. Este alto índice mostra o quão grave é a situação.
Assoviar, chamar uma mulher de gostosa na rua não é elogio é assédio, e se umas delas não revidam ou não responde não é porque estão gostando e sim porque se sente ameaçada e constrangidas. Quando tomam coragem de responder, como o caso de hoje, acabam sendo agredidas e xingadas.
O direito constitucional de ir e vir da mulher são diariamente feridos a partir do momento em que se sente medo ao andar em local público.
Uma educação voltada para a igualdade de gênero e para a diversidade é apontada por especialistas como a política pública mais eficaz no combate a comportamentos sexistas.
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