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Bandidos se passaram por clientes para roubar caminhão e matar motorista

O corpo de Luiz foi encontrado na manhã desta quarta?

(Foto: Ricardo Ojeda)

O auxiliar geral Edson Farias Pires, de 21 anos, assassino do motorista Luiz Pereira da Costa, de 53, contratou os serviços da vítima para poder abordá-la e roubar seu caminhão. O homem morreu por volta das 5h de ontem (21) com um tiro na cabeça. Ele achava que faria um frete de uma mudança até a cidade de Água Clara. O corpo do trabalhador foi encontrado na manhã de hoje (21) em uma mata às margens da rodovia 262. A polícia ainda aprendeu menores, um de 16 e o outro de 17 anos, que também confirmaram participação no crime.

FAVORECIMENTO PESSOAL

Em coletiva de imprensa na tarde hoje (21), o delegado do Setor de Investigações Gerais (SiG) da Polícia Civil, Thiago José Passos da Silva, informou que os agentes apuram o envolvimento de um quarto participante na ação. Edson será encaminhado à Penitenciária de Segurança Média, enquanto os menores irão para a Cadeia Pública até serem transferidos para a Unidade Educacional de Internação (Unei). O assassino responderá por latrocínio, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado. Se condenado, a pena poderá chegar a 30 anos.

O Major Élcio de Almeida e os tenentes Vêncio e Alves, da Polícia Militar, também concederam entrevista aos jornalistas. O SIG conseguiu localizar e apreender a arma utilizada no crime, uma revolver calibre 38 com quatro munições. O projétil foi retirado da cabeça da vítima e será submetido a exame de balística. Ao menos três pessoas que auxiliaram na fuga dos acusados serão indiciadas por favorecimento pessoal. Esse foi o primeiro caso de latrocínio em Três Lagoas registrado neste ano.

As investigações tiveram início quando Policiais Militares encontraram o caminhão abandonado em Brasilândia. Ao serem capturados, os participantes do crime disseram que o motorista estava em cárcere privado e indicaram o local. Mas a equipe que apurava, depois de buscas pela madrugada, encontrou o homem morto.

DISPARO ACIDENTAL

Ao confessar o crime, Edson alegou que o disparo foi acidental. Segundo ele, a vítima estava com as mãos amarradas e deitada com as costas para cima. O criminoso disse que tremeu e a arma disparou. Ele afirma que fugiu a pé depois do tiro.

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