Publicado em 23/05/2024 às 07:17, Atualizado em 13/09/2024 às 19:47
Vítima desapareceu logo após dizer que se encontraria com o ex para cobrar uma dívida de R$ 20 mil.
O ex-namorado da corretadora de imóveis, Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, que foi encontrada morta na tarde de terça-feira (22) foi ouvido e liberado pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã. Ela foi arrastada até um matagal na região do Porto Seco, no bairro Jardim Los Angeles, em Campo Grande.
Nesta quarta-feira (22), o suspeito foi localizado em Ponta Porã e foi encaminhado para prestar depoimento. No entanto, alegou durante o interrogatório que estava em outro lugar e apresentou um bom "álibi". Desta forma, a hipótese de golpe amoroso e até mesmo de estelionato não está sendo mais apurada nesta etapa da investigação. Além disso, o suspeito não estava com o carro da vítima. Sendo assim, o crime pode ser investigado como latrocínio. Sendo assim, ele foi liberado pela polícia.
Conforme as informações apuradas pela reportagem, a mulher desapareceu por volta das 12h29, após dizer para colegas de trabalho que iria se encontrar com o ex-companheiro para cobrar uma dívida no valor de R$ 20 mil. Ela saiu conduzindo um veículo modelo Jeep Renegade, mas depois disso não foi mais vista.
Desta maneira, os amigos tentaram entrar em contato com ela, mas sem sucesso. Com isso, acionaram a Polícia Militar para falar do desaparecimento. Porém, os agentes do Centro de Operações de Segurança Integrada que faziam treinamento na área localizaram o cadáver no matagal e acionaram a equipe policial.
Além da PM, a Civil e a Perícia estiveram no local do crime para as providências cabíveis e encontraram a vítima com alguns sinais de violência pelo corpo e, conseguiram localizar uma sandália arrebentada no asfalto, uma corrente e marcas de sangue. Já o veículo não foi localizado e diante disso as diligências para identificar o suspeito iniciou.
Segundo a delegada da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), Analu Lacerda, o suspeito está prestando depoimento como todas as outras testemunhas estão. "Então, por enquanto não existe a definição do crime será investigado pela DEAM ou pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Por isso, que as forças da PCMS estão trabalhando em conjunto para solucionar esse caso o mais rápido possível". Até o momento o caso está sendo investigado como homicídio simples.