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Ex-genro é suspeito de mandar matar pastor que alertou filha sobre relação abusiva

O pastor Paulo chegava em casa quando foi surpreendido pelo assassino

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O final de uma relação abusiva pode ter sido o pivô para o assassinato do pastor Paulo Célcio Pinheiro de Abreu, líder religioso que atuava no município de Itumbiara, no sul de Goiás. A suspeita é de que ele tenha sido morto a mando do ex-genro.

A Polícia Civil ainda investiga o crime ocorrido em 7 de dezembro de 2023. O pastor Paulo chegava em casa quando foi surpreendido pelo assassino, que segundo os investigadores teria recebido uma quantia em dinheiro pelo crime.

“O ex-namorado da filha do pastor que, em razão do fim do seu relacionamento, tendo em vista que a família não apoiava esse relacionamento, resolveu contratar um menor oferecendo a ele R$ 6 mil para tirar a vida da família”, explicou o delegado Felipe Sala, responsável pelo caso.

De acordo com os investigadores, o suspeito de encomendar o assassinato, de 31 anos, não queria aceitar o fim da relação com a filha do pastor, e ficava ligando para a jovem para fazer chantagens emocionais, como ameaças de cometer suicídio.

“Tinham diversos tipos de pressão psicológica. O rompimento desse relacionamento se deu muito em razão da família não dar o apoio ao casal. Ninguém gostava da relação dos dois. Justamente pelo fato de ser uma relação abusiva”, explicou o delegado.

Menor apreendido

No dia seguinte ao crime, um menor foi preso através do trabalho de inteligência da PC-GO. Ele estava em fuga, a caminho de São Simão, portando a arma supostamente utilizada no assassinato do religioso.

O menor ainda não confirmou que o ex-genro do pastor seria o mandante do crime, mas a Justiça já determinou a prisão preventiva do mesmo. Em nota, a defesa do ex-genro alega inocência do seu cliente.

“A defesa constituída do acusado manifesta surpresa com a decretação da sua prisão preventiva. Antemão, acreditamos na inocência do nosso cliente que, inclusive, na data de 01 de fevereiro de 2024, se colocou à disposição da autoridade policial para que prestasse seus esclarecimentos”, diz um trecho, segundo o G1.

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