Uma família foi flagrada transportando irregularmente um filhote de arara vermelha e 116 filhotes de papagaio, na manhã deste domingo (20), na MS-395, entre as cidades de Bataguassu e Brasilândia. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRE), os papagaios estavam distribuídos em quatro caixas de papelão e a arara estava escondida em uma nécessaire.
Os animais silvestres foram encontrados quando os policiais abordaram um veículo de passeio dirigido por uma mulher. No automóvel estavam dois filhos dela e um sobrinho.
As aves estavam no porta-malas. Segundo a polícia, os animais estavam em condições de maus tratos e eram transportados irregularmente.
Ainda conforme a polícia rodoviária, no momento em que os animais foram encontrados, a maioria não se mexia mais. A polícia acredita que muitos dos animais vão morrer morrer devido as condições precárias que eram transportados.
Segundo a polícia, as aves foram adquiridas em Bataguassu e seriam levadas para São Paulo. Os animais foram encaminhados para a Polícia Militar Ambiental (PMA) e os suspeitos para a Delegacia de Polícia Civil.
Tráfico de papagaios Um outro flagrante de tráfico de papagaio aconteceu nessa sexta-feira (18), em Novo Horizonte do Sul, a 320 quilômetros de Campo Grande. Um homem 46 anos, morador de Alagoinha, em Pernambuco, foi preso com quatro filhotes de papagaio.
O suspeito foi levado pela Polícia Militar (PM) para a delegacia de Polícia Civil do município onde foi atuado em flagrante pelo crime ambiental, podendo pegar, em caso de condenação, de seis meses a um ano de prisão, e ainda foi autuado e multado administrativamente em R$ 20 mil pela Polícia Militar Ambiental. Segundo a PMA, as aves estavam muito pequenas e sem penas. Elas foram encaminhadas para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande.Reprodução De acordo com polícia, o último trimestre do ano é um período crítico no que se refere ao tráfico de papagaios, já que os suspeitos se aproveitam do período reprodutivo destas aves para retirar os filhotes dos ninhos. Por isso, a unidade mantém também trabalho preventivo nas propriedades rurais, para tentar evitar a captura nos ninhos.
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