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Homem que matou esposa e filha tem relação amorosa com enteada

Após investigação, a polícia encontrou os corpos enterrados no quintal da casa onde moravam; o suspeito está foragido

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Divulgação

Fabrício Belinato, de 34 anos, é acusado de matar a mulher, Cristiane Arena, de 34, e, dias depois, a filha, Carolina Vitória, de nove anos. Depois de cometer os crimes, ele enterrou o corpo das duas no quintal da casa onde a família morava, em Pompéia, no interior de São Paulo. 

Mãe e filha eram consideradas desaparecidas desde novembro de 2020. Na semana passada, a polícia esteve na casa da família para averiguar uma denúncia de cárcere privado. Mas no local encontrou apenas Fabrício e a enteada de 16 anos. Eles contaram que Cristiane havia ido embora com um amante e a filha mais nova, porém, a versão não convenceu os investigadores

Após seguir os passos de Fabrício e da adolescente, a polícia descobriu que nos meses de dezembro e janeiro, Fabrício e a enteada estiveram em uma agência e fizeram movimentações na conta bancária de Cristiane. Ao retornar à casa da família, a polícia só encontrou a adolescente, o suspeito havia fugido

A polícia encontrou o corpo Cristiane nos fundos da casa e precisou de uma retroescavadeira para retirá-lo, pois estava em um local de difícil acesso. Horas depois, os policiais também acharam o corpo de Carolina, que também estava enterrado no quintal.

A enteada manteve uma versão pouco plausível e sustentou o argumento do padrasto. O que chamou a atenção da polícia foram as movimentações bancárias na conta de Cristiane. Apesar de indicar onde estava o corpo da irmã, a adolescente não revelou como aconteceu o crime.

A análise preliminar dos corpos indica que a mulher teria sido morta a facadas, já a filha de 9 anos, morreu dias depois da mãe, com uma pancada na cabeça. O relatório dos peritos vai ser importante para ajudar na localização das armas utilizadas no crime.

A justiça decretou a internação provisória da adolescente, que segundo investigações teria participado do crime. O delegado, Wilson Frazão, conta que há provas de que Fabrício e a enteada tinham um relacionamento amoroso.

A polícia acredita que as vítimas morreram na primeira semana de novembro. As investigações continuam e Fabrício é procurado.

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