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Jovem é vítima de estupro após marcar encontro com mulher pelo Tinder

O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher, que conduz as investigações.

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Divulgação

Uma estudante de 21 anos denunciou ter sido estuprada por um homem de 35 anos, após ir a um encontro marcado com uma mulher pelo Tinder, no último dia 26. O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher, que conduz as investigações. As informações são do Uol.

De acordo com o depoimento da vítima, em meados de agosto ela começou a conversar com outra mulher pelo aplicativo. Uma semana depois, marcaram de se encontrar no apartamento da suspeita, que afirmava estar sozinha em casa.

Segundo o advogado da jovem, Adriano Neves Lopes, esse era o primeiro encontro que a estudante marcava com alguém por meio do aplicativo e por várias vezes a vítima perguntou se realmente estariam sozinha e a suspeita respondia que sim.

“A mãe da estudante a levou até o endereço informado e aguardou a suspeita descer, informando que voltaria para buscá-la. No imóvel, as duas começaram a beber e, em dado momento, a suspeita disse que seu namorado estava no quarto e gostaria de ver uma relação sexual entre as duas”, explicou o advogado ao Uol.

Conforme a vítima, ela negou imediatamente o pedido. Em seguida, o homem a teria agarrado pela nuca e forçado um beijo dela com a outra mulher. Depois, o casal tirou a roupa dela à força e iniciou o estupro. O corpo da vítima ficou marcado por mordidas e outros hematomas.

Crime durou cerca de 2 horas

O crime foi interrompido cerca de duas horas depois com a chegada da mãe para buscar a estudante. Em um primeiro momento, a vítima contou o que aconteceu para um amigo por meio de mensagens.

“Quando ela entrou em casa foi direto tomar banho, mas o amigo avisou a mãe da estudante, que é da área da saúde, e imediatamente a tirou do chuveiro e a levou até a Santa Casa de Santos. Lá foi dado início aos procedimentos de investigação e registro da ocorrência”, contou o advogado ao Uol.

No hospital, a jovem tomou pílula do dia seguinte e antirretrovirais, um coquetel de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis. Agora, a vítima passa por acompanhamento psicológico e foi diagnosticada com estresse pós-traumático.

“Toda a família está muito abalada com o que aconteceu e quer que a justiça seja feita. Após a denúncia, outra mulher se apresentou na delegacia alegando que também foi enganada pelo casal, mas felizmente não chegou a sofrer abuso. Isso é o que chamamos de modus operandi e esperamos que ambos sejam presos”, afirma o advogado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil que já colheu depoimentos, imagens da câmera de segurança do local de estupro e as roupas que a vítima usava no dia do crime. Os suspeitos devem ser ouvidos em breve. O Uol procurou os suspeitos, mas não conseguiu contato.

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