Ao menos até a tarde deste sábado, nenhum nome dos supostamente envolvidos tinha sido divulgado.
Batizada como courrier, palavra francesa que significa mensageiro, a operação foi chefiada pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Repressão ao Crime Organizado), um dos braços do MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do MP-MS, o Gaeco cumpriu 38 mandados, mas não especificou se todos tratavam-se de prisões.
Ainda conforme o comunicado da assessoria, as investigações do Gaeco indicaram a formação do núcleo “Sintonia da Gravata”, que seria uma das células do PCC, na qual advogados estariam recorrendo às suas prerrogativas constitucionais para transmitirem recados de faccionados presos a outros membros da organização criminosa, inclusive referentes a planejamento de atentados contra a vida de agentes públicos, dentre os quais, um promotor do Gaeco e um juiz que atua em Campo Grande.
Advogados que defendem os detidos disseram que têm tido dificuldades em obter acesso à denúncia e isso retardou a produção dos pedidos de soltura.
A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), em MS e a Defensoria Pública de MS informaram por nota que acompanham as investigações.
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