Em Sidrolândia uma mãe perdeu a guarda da filha de 12 anos por deixar de denunciar o genro, suspeito de estuprar a menina desde os seis anos.
O caso foi relatado pela primeira vez à polícia em 2020, a mãe sabia dos abusos e não quis denunciar o genro.
A mãe perdeu a guarda da menina que hoje está sob tutela provisória do pai por determinação da Justiça e reside atualmente em Dourados.
A decisão acima foi tomada pela 2ª Vara Cível de Sidrolândia em 10 de fevereiro, após manifestação do MPE (Ministério Público Estadual).
O caso - Conforme o boletim de ocorrência, a criança morava com a mãe, a irmã o cunhado e um filho do casal. Em uma noite, ela e o suspeito ficaram sozinhos na casa, foi quando ele tirou a camisola e começou a observar o corpo da menina. O fato se repetiu por tempos e, aos nove anos, a menina disse ter começado a ser estuprada através de toques e obrigada a realizar sexo oral, sempre sob ameaças a ela, a mãe e irmã caso relatasse o episódio.
No entanto, em 2020, comentou com a mãe, que não quis denunciar e alegou que a menina estaria “dando em cima” do cunhado.
Antes de ser levado à polícia, o caso chegou ao Conselho Tutelar de Sidrolândia por denúncia anônima. Procurada, a mãe se negou a denunciar os abusos à polícia, conforme relatos da conselheira, que registrou a primeira ocorrência sobre o caso.
Por determinação do juiz, no entanto, a criança tinha acompanhamento psicológico e ordem de distância para proteção contra o marido da irmã.
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