A mulher de 38 anos, assassinada com 20 facadas pelo ex, há uma semana, em Sidrolândia, a 64 km de Campo Grande, havia comprado uma arma de choque para se defender do suspeito. No entanto, segundo a filha dela, de 17 anos, que prestou depoimento na delegacia do município, o objeto falhou no momento em que ela tentou se defender das agressões.
"A filha disse que houve o término e ela comprou uma taser [arma de choque] para se defender. Eles tinham terminado há cerca de 1 mês, mas, voltaram e a vítima decidiu terminar de vez. Desde então, ela comentou que ele estava fazendo ameaças para eles retomarem o relacionamento. Quando o homem chegou, a vítima tentou usar, mas, o objeto falhou", disse a delegada Thais Duarte, responsável pelas investigações.
Como o objeto não funcionou, o homem teria ficado por cima da vítima e dado os golpes de faca. "A filha chegou a pegar um objeto para defender a mãe, mas, ela gritou e disse a ela para sair correndo e pedir socorro. Quando ela retornou, tudo já tinha acontecido e o suspeito também tentou se matar", explicou Duarte.
Desde então, o homem estava internado na Santa Casa, em Campo Grande. "Ele teve alta e foi levado para delegacia de Sidrolândia no sábado (29). Agora ele será interrogado e a Justiça também converteu o flagrante em preventiva, então, estamos aguardando vaga no presídio para ele. O inquérito está com a autoria definida e estamos aguardando o laudo necroscópico. A princípio, seria porque ele não aceitava o término e vamos ver se ele confirma", disse a delegada.
Além da filha da vítima, a polícia também ouviu dois policiais militares que atenderam o caso.
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