Buscar

Ônibus da Buser é apreendido em fiscalização no Estado

Passageiros informaram ter pago R$ 59,90 pela viagem que foi interrompida pela fiscalização.

Cb image default
Divulgação

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) apreendeu um ônibus a serviço do aplicativo Buser na região sul do Estado nesta segunda-feira (4). O caso foi relatado em nota divulgada pela agência que afirma que o ônibus estaria praticando transporte clandestino de passageiros.

O veículo trafegava com passageiros da empresa Santa Maria Turismo que, conforme a Agepan, não possui qualquer registro ou autorização junto à Agência para fazer linha ou fretamento intermunicipal.

No momento do flagrante, levava nove pessoas - uma embarcada em Ponta Porã e oito embarcadas em Dourados - para Campo Grande. Viajantes declararam que pagaram R$ 59,90, individualmente, pela viagem.

A infração foi enquadrada como “realização de transporte de passageiros sem autorização especifica da Agepan”, e o veículo foi recolhido. Sem poder seguir viagem com o transportador clandestino, os passageiros foram levados ao terminal rodoviário.

Cb image default

(Foto: Divulgação/Agepen)

Operação - A operação foi feita com apoio da Polícia Rodoviária Federal, no posto de fiscalização no município de Dourados, por volta das 8 horas desta segunda-feira. Fiscais da Agepan abordaram o veículo, identificado como estando a serviço da Buser, um aplicativo de fretamento compartilhado.

No entanto, a empresa proprietária, Santa Maria Turismo, não é registrada para executar esse tipo de serviço – não tem cadastro na Agência, não tem o devido certificado de vistoria do ônibus e nem tem permissão de emitir a Autorização de Viagem Eventual, documento necessário para esse tipo de fretamento. Nessa situação, encontra-se na condição de clandestina.

Além disso, segundo a Agepen, a modalidade de fretamento não permite a venda individual de passagens, e requer um contrato para grupo fechado, diferente do serviço de linha regular, em que cada passageiro adquire seu próprio bilhete.

O diretor de Transportes da Agepan, Ayrton Rodrigues, alerta os usuários a não aceitarem proposta de viagem de empresas não autorizadas. “Qualquer transportador que ofereça um serviço sem ter permissão legal está fazendo uma venda arriscada e os passageiros precisam ficar atentos a esse perigo”, orienta.

Ônibus clandestino sem cadastro, vistoria e autorização da Agepan está sujeito a multa, retenção e até mesmo apreensão. “Quem viaja deve exigir que o prestador de serviço esteja dentro da legalidade e que realmente vá entregar o serviço que está vendendo”, ressalta Rodrigues.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.