Publicado em 16/10/2020 às 07:44, Atualizado em 13/09/2024 às 19:42

Presa em flagrante, mãe nega que tenha prostituído a filha de 16 anos

Adolescente disse que apanhava e era expulsa de casa quando programa sexual não dava certo

DIÁRIO DIGITAL ,
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Divulgação

Presa em flagrante nesta quinta-feira, 15 de Outubro, a mulher de 41 anos, suspeita de prostituir a filha de 16 anos nega o crime. O caso foi denunciado pela própria adolescente que foi expulsa de casa após um programa sexual não dar certo. A situação veio à tona agora, mas não seria nova, segundo relato da vítima.

A garota ligou para a Polícia Militar (PM) após a mãe manda-la sair de casa mais uma vez nesta madrugada. Ela contou que os encontros com os clientes eram marcados pelo aplicativo WhatsApp e que apanhava e era expulsa sempre que um programa não dava certo. A menina tem hematomas pelo corpo.

O caso está na Delegacia de Atendimento à Mulher, a Deam, da Capital. A garota passou por exame pericial por conta das lesões e foi encaminhada para um abrigo, segundo a delegada Anne Karine, adjunta da Deam.

De acordo com a delegada, em depoimento, a mulher negou que tenha alguma vez pedido para a filha se prostituir. A mãe diz que a adolescente fazia programas sexuais por rebeldia e que seria contra.

“A mãe nega, mas a garota confirma tudo", relata a delegada. A própria suspeita ofereceu à polícia o telefone celular dela para que o caso seja investigado.

A mãe já tem antecedentes criminais por agredir a filha e outros crimes. A mulher permanece detida em uma cela da Deam onde aguarda a audiência de custódia, que deve ocorrer nesta sexta-feira, 16 de Outubro.

Por enquanto, a mulher está indiciada por crime de favorecimento à prostituição e lesão corporal dolosa, tendo sido autuada em flagrante.

Conforme a delegada, o caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, a DEPCA, que dará andamento às apurações, pois trata-se de vítima com menos de 18 anos.

As investigações deverão chegar também aos 'clientes' da menina que poderão ser indiciados por abuso sexual.