Publicado em 13/07/2016 às 10:26, Atualizado em 26/10/2016 às 15:28

Servidor aposentado é preso em MT suspeito de estuprar filha de policial

Suspeito é amigo da família da vítima há 15 anos, segundo a Polícia Civil.Criança tem 9 anos e era estuprada pelo amigo dos pais desde os 7 anos.

, G1/MT

Um servidor aposentado foi preso suspeito de ter estuprado e abusado de uma criança de 9 anos, em Cuiabá. De acordo com a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), o suspeito, de 56 anos, é amigo da família da vítima há 15 anos. O pai da criança é policial civil na capital mato-grossense.

O servidor, que mora em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, foi preso no sábado (9) e transferido para Cuiabá nesta terça-feira (12). Segundo o delegado da Deddica, Eduardo Botelho, a criança sofria os estupros desde que tinha 7 anos. Apesar de morar em Alta Floresta, o suspeito aproveitava para praticar os abusos quando visitava a família na capital mato-grossense.

“Ele [o suspeito] é amigo da família há 15 anos e viu a criança nascer. Os abusos ocorriam quando ele ficava a sós com a criança. A família nunca tinha duvidado ou levantado suspeitas”, explicou o delegado ao G1. Conforme a delegacia, na semana passada a família pretendia viajar para Alta Floresta. A menina, ao saber disso, entrou em desespero e acabou revendo que sofria os abusos.

“Ela começou a chorar copiosamente e uma tia dela [da vítima] resolveu perguntar o que estava acontecendo, pois ela nunca tinha apresentado esse comportamento. A tia perguntou e a criança confessou o que estava passando”, disse o delegado. Conforme as testemunhas e a própria vítima, os abusos começaram com carícias e toques e evoluíram ao passar do tempo.

O delegado pediu a prisão temporária do servidor e foi decretada pela Justiça de Mato Grosso ainda no final de semana. A Deddica usou um avião da Secretaria de Segurança Pública para fazer a transferência do servidor para a capital mato-grossense. Segundo o delegado, o suspeito ainda deve ser ouvido sobre as acusações.

A criança passa por acompanhamento psicológico e foi submetida a um exame para comprovar que os estupros ocorreram.