Publicado em 20/07/2021 às 09:30, Atualizado em 13/09/2024 às 19:43
Segundo a polícia, homem apresentou cinco versões e após ser indagado pela última vez, com a ciência de que testemunhas o viram agredindo a vítima, ele decidiu ficar calado e acabou preso.
Um homem de 45 anos suspeito de matar o próprio vizinho acabou preso depois de apresentar várias versões à polícia, na manhã desta segunda-feira (19), em Campo Grande. Segundo a ocorrência policial, investigadores foram acionados para atender uma morte com suspeita de violência.
Conforme informações do boletim de ocorrência, os investigares suspeitaram de imediato que se tratava de um homicídio. O principal suspeito teria informado aos policiais que teria passado o dia anterior bebendo junto com o vizinho de chácara, um homem de 48 anos.
Uma das cinco versões que o suspeito relatou, é que ele teria saído para trabalhar na manhã de domingo, momento que viu a vítima caído de bêbado no quintal. Ele ainda a teria levado em seus braços até a parte interna da casa, aproximadamente uns 40 metros e a colocou em um sofá.
Os investigadores encontraram o corpo no chão com vários hematomas no rosto e sangramento pelo nariz e boca.
Outra versão e última, foi que a vítima teria caído na sala e batido a cabeça em uma mureta e que após a queda, o homem teria arrastado a vítima para a varanda, onde permaneceu. Ele ainda ressaltou que teria visto a vítima respirando e por isso não se preocupou, porém quando anoiteceu, depois de muitas horas, viu que o homem estava no mesmo local e decidiu jogar água para tentar acordá-lo, porém sem sucesso.
Conforme o boletim de ocorrência, todos os relatos causaram estranheza nos policiais e ao ser indagado mais uma vez, depois de ser confrontando com o relato de outras testemunhas que afirmaram vê-lo agredindo a vítima, apresentando nervosismo ele disse que tinha dito tudo e que não falaria mais nada.
Diante dos fatos, a equipe efetuou a prisão do suspeito onde foi necessário o uso de algemas. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, juntamente com as outras duas testemunhas. O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte.