Publicado em 17/01/2024 às 14:11, Atualizado em 13/09/2024 às 19:47
Rapazes de 23 e 26 anos foram encontrados no Espírito Santo e Polícia Civil de MS vai confrontar identidades
Dois dos três suspeitos de envolvimento no roubo a joalheria no Shopping Norte Sul em novembro do ano passado foram presos em Vilha Velha, no Espírito Santo, na terça-feira (16). Os rapazes de 23 e 26 anos estavam no Bairro Rio Marinho e foram encontrados pelo BME (Batalhão de Missões Especiais) da Polícia Militar.
Conforme a imprensa local, uma denúncia anônima foi feita à Polícia Militar do Espírito Santo dando a localização dos suspeitos que estariam envolvidos no assalto que aconteceu dia 30 de novembro de 2023. Na ocasião, os criminosos renderam quatro funcionários e levaram cerca de R$ 600 mil em joias. Câmera de segurança registrou o momento do crime. Veja no final da matéria.
Os dois rapazes seriam do Espirito Santo e retornaram para o estado logo após o crime. Eles estavam sendo monitorados pelo serviço de inteligência da Polícia Militar e assim que houve a denúncia, os militares foram até o local e encontraram a dupla.
Um deles estava com uma sacola e tentou fugir, mas foi contido. O outro foi também foi preso e, segundo os policiais, ele estava com uma pistola calibre 9 milímetros na cintura já municiada. Com o suspeito também foi encontrado um seletor de rajada e uma mira laser. As informações são do portal Folha de Vitória.
Dentro da bolsa que estavam com um dos suspeitos, foram achadas várias munições de diversos calibres e ao ser questionado, o rapaz informou que comprou o material por R$ 500 e revenderia. Ambos foram levados para a Delegacia Regional de Vila Velha, onde foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma de foto de uso permitido e em seguida encaminhados para o Centro de Triagem de Viana.
Ao Campo Grande News, o delegado Edgard Punsky, responsável pela investigação do roubo à joalheria, disse que aguarda as informações da polícia do Espírito Santo para confirmar o envolvimento dos rapazes no crime aqui em Campo Grande. O caso é investigado na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos).
“Eles foram presos por outros crimes, porém existe uma possibilidade remota de que um deles esteja envolvido no roubo aqui. Para tirar qualquer dúvida solicitamos o boletim de identificação criminal, porque um deles tem grande semelhança física com um dos envolvidos no roubo aqui. Assim que chegar, faremos o confronto com os fragmentos encontrados na cena do crime para confirmar essa participação no roubo aqui”, esclareceu o delegado.