Embora a declaração de bens dos candidatos a cargos eletivos apresentada à Justiça Eleitoral corresponda somente ao que a pessoa tem no próprio nome, algumas certidões parecem ter saído do mundo de faz de conta. Entre figuras conhecidas e anônimas existem postulantes que alegam não ter absolutamente nada e outros insistem em omitir o real valor de seu legado declarando valores pífios.
Conforme matéria publicada hoje (28) no jornal Correio do Estado, radialistas, ex-secretários estaduais e municipais, vereadores, deputados e até policiais estão na lista dos pobres, mesmo com salários altos, como é de conhecimento público.
A ex-secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) e fazendeira Tereza Cristina Corrêa da Costa (PSB), por exemplo, é declarante de meros R$ 10 mil, menos que a metade do sálario que recebia na época em que fazia parte do secretariado do governador André Puccinelli (PMDB). Segundo portal transparência (tabela salarial de 2014) a remuneração do primeiro escalão corresponde a R$ 21, 3 mil.
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