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Denúncia contra Temer força Mochi adiar reunião do PMDB em Mato Grosso do Sul

Partido discutiria processo sucessório do governador Reinaldo Azambuja (PSDB)

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Divulgação

A denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB-SP) forçou o presidente regional do PMDB, Júnior Mochi, a adiar para o mês de agosto reunião na qual o partido discutirá o rumo a tomar nas eleições para o governo de Mato Grosso do Sul em 2018.

De acordo com reportagem do jornal Correio do Estado, Mochi tinha a intenção de reunir ontem a cúpula para iniciar a discussão sobre o plano político e eleitoral do partido. Mas em decorrência do debate sobre a denúncia contra Temer na Câmara dos Deputados, os parlamentares foram a Brasília.

Ele achou por bem deixar a discussão para agosto. “Até lá muita coisa pode acontecer. Qualquer decisão agora será precipitada”, justificou.

Ainda conforme a publicação, as incertezas sobre a política brasileira deixaram o PMDB de Mato Grosso do Sul em situação de espera. Enfraquecido com as últimas derrotas eleitorais, partido está determinado a concorrer à sucessão estadual com candidatura própria para recuperar a autoestima das bases e a força partidária.

O que falta é um nome com densidade eleitoral para fazer frente aos virtuais rivais, sobretudo, ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que deverá disputar a reeleição.

Sem o ex-governador André Puccinelli em condições de concorrer às eleições, o PMDB buscará outro nome. O problema é encontrar alguém de peso político e com densidade eleitoral. Mesmo assim, o partido buscará um nome disposto a partir para o “sacrifício” na sucessão. Só assim não ficará sem candidato a governador.

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