Publicado em 04/07/2017 às 07:23, Atualizado em 13/09/2024 às 19:35

ELEIÇOES ESTADUAIS: Cúpulas partidárias administram a situação no silêncio e protelam reuniões em MS

Cenário turbulento retarda articulações em torno das eleições

Conjur,
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Divulgação

O cenário turbulento por conta de denúncias de corrupção retarda as articulações políticas em torno da sucessão do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Por causa disso, as cúpulas partidárias administram a situação no mais absoluto silêncio e têm protelado convocar reuniões a fim de discutir qual o destino a tomar com vistas às eleições do ano que vem.

Antes disso, porém, o partido mais empolgado era o PMDB, que promovia reuniões periódicas na Capital e no interior na tentativa de dar sobrevida ao projeto de André Puccinelli de disputar o governo do Estado pela terceira vez.

Como o ex-governador voltou à cena política numa situação indesejável e até foi forçado a usar tornozeleira eletrônica por alguns dias, o clima esfriou nos quadros peemedebistas.

Zeca do PT, por sua vez, também fala em renovação nos quadros da legenda, na qual tomou posse em 22 de junho.

Durante o ato, o deputado federal reafirmou a sua disposição de lançar candidatura a uma das duas vagas do Senado, ocupadas atualmente por Waldemir Moka (PMDB) e Pedro Chaves (PSC), e destacou que seu papel será construir uma aliança democrática.

Há dias, o PSDB reuniu apenas a sua ala feminina, o “PSDB Mulher”, para aprovar uma Moção de Repúdio contra o deputado estadual Pedro Kemp (PT), alegando agressões a colega tucana Mara Caseiro (PSDB).

O presidente regional do partido e secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, participou do encontro, mas teme evitado em falar sobre a sucessão de Reinaldo Azambuja, em pré-campanha pelo interior do Estado sob pretexto de estar entregando obras nos municípios.

O presidente regional do PTB, ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, também interrompeu suas andanças pelo interior.

Outros partidos, como PSB e PDT, têm aventado a possibilidade de lançar a candidatura do médico Ricardo Ayache e do juiz federal Odilon de Oliveira, respectivamente. Mas nada de concreto.