Em meio a crise política e institucional que abalou os quadros da legenda em âmbito nacional e estadual, o PT tenta sobrevida em Mato Grosso do Sul, voltando a se mobilizar depois de repercussões negativas na imprensa envolvendo suas principais lideranças, inclusive sobre suposta participação em esquema de corrupção.
No último sábado (7), o diretório regional promoveu um ato de filiação em Campo Grande. De acordo com o deputado federal Vander Loubet, o ato não poderia ter sido melhor.
Durante o encontro, o partido falou em apoio a eventual candidatura do ex-presidente Lula à Presidência da República, mas não foi claro quanto a sua participação nas eleições ao governo de Mato Grosso do Sul em 2018.
Em discurso, as lideranças partidárias não deram destaque a possibilidade de lançar candidato próprio à sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Por enquanto, as articulações do partidos envolvem apenas a reeleição de Vander e Zeca do PT à Câmara e dos Amarildo Cruz, Cabo Almi, João Grandão e Pedro Kemp à Assembleia Legislativa, conforme analistas políticos.
"Nossa expectativa inicial era de receber de 200 a 300 novos filiados, mas ao final do evento foram contabilizadas 600 novas filiações de Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas, Coxim, Ponta Porã e outros municípios", comemorou Vander pelas redes sociais.
De acordo com a assessoria de imprensa do partido, entre os novos filiados e filiadas, há pessoas oriundas do movimento sindical, das comunidades indígenas, das áreas cultural, jurídica e educacional e de outros setores representativos da sociedade.
Além de contar com a presença de dirigentes partidários do Estado e dos municípios e de parlamentares da legenda, marcaram presença no ato o presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Wagner Freitas; a secretária nacional de Relações Internacionais do PT e membro da Executiva Nacional do partido, Monica Valente; o secretário nacional de Formação da Conticom (Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira), Paulo Cesar Borba Peres; e o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), Paulo Cayres.
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