Publicado em 18/11/2014 às 14:08, Atualizado em 26/10/2016 às 10:54
Os R$ 14,9 milhões que a Petrobras está gastando no Aquário do Pantanal, em Campo Grande, não entram na soma de R$ 154 milhões em verbas públicas já consumidas pelo projeto. Nós garfamos um patrocínio, disse na manhã desta terça-feira (18) o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).
Segundo o governador, custeio é uma coisa, este convênio é outra. O investimento da Petrobras no aquário, maior projeto público do atual governo, é feito por meio de convênio com a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), ligada à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Com isso, o custo estimado da obra chega a, pelo menos, R$ 170 milhões até o momento. O projeto, inclusive, era previsto para ser inaugurado em outubro deste ano, mas ficará para o próximo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB).
Puccinelli comentou, durante agenda em uma escola no Aero Rancho, que a obra não foi concluída no prazo porque as empreiteiras não deram conta de terminar. Depois, corrigiu-se: não é que não deram conta, é que quebrou o aquário um acidente danificou algumas das placas de acrílico de parte dos tanques.
Ainda sobre o convênio entre a petrolífera e a Fapec, o governador disse que o dinheiro é para a Petrobras usar a grife do Pantanal. A verba, completou, está sendo usada na implantação do MiBIO (Museu Interativo da Biodiversidade), dentro do Aquário do Pantanal.