O Ministro Alexandre de Moraes, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confirmou que a ação movida pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) com o objetivo de questionar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro foi inserida na lista de processos em análise pela Corte Eleitoral. Moraes negou qualquer motivação política por trás da ação e ressaltou que a pauta do julgamento foi definida de acordo com a liberação do ministro Benedito Gonçalves (aquele que recebeu tapinhas no rosto de Lula e disse a Moraes "missão dada missão cumprida"), com a sessão marcada para o dia 22 de junho.
A ação investigativa movida pelo PDT levanta questionamentos sobre uma reunião realizada por Bolsonaro com embaixadores, na qual foram expostos possíveis problemas sensíveis do sistema eleitoral brasileiro. A inclusão dessa ação na "vala comum" de processos do TSE levanta debates sobre a atual composição do judiciário brasileiro, com críticas de que apenas a ala favorável ao ex-presidente vem enfrentando dificuldades.
Durante um evento promovido pela revista Piauí em conjunto com o YouTube, Moraes reiterou que não há motivações políticas por trás do julgamento e destacou que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve concluir os julgamentos dos casos mais graves relacionados aos atos ocorridos em 8 de janeiro em até seis meses. A Procuradoria Geral da República (PGR) está apresentando as acusações por blocos, o que pode agilizar o trâmite desses processos.
Segundo o ministro, aproximadamente 250 casos considerados os mais graves e envolvendo indivíduos que estão presos devem ser concluídos nesse prazo. Até o momento, das 1.390 denúncias apresentadas pela PGR contra os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes, 1.246 foram aceitas.
O processo movido pelo PDT que busca a inelegibilidade de Jair Bolsonaro foi incluído na lista de processos do TSE, gerando discussões sobre a composição do judiciário brasileiro. O Ministro Alexandre de Moraes reforçou que não há motivações políticas para o julgamento e também mencionou que o STF deve concluir, em até seis meses, os casos mais graves relacionados aos atos ocorridos em 8 de janeiro. A agilidade na tramitação desses processos é favorecida pela apresentação das acusações por blocos pela PGR.
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