Mato Grosso do Sul precisa de mais R$ 50 milhões para concluir o Aquário do Pantanal, obra faraônica deixada pelo então governador André Puccinelli (PMDB), segundo garantiu o secretário de Estado de Infraestrutura , Marcelo Miglioli, em entrevista ao Bom Dia MS, da TV Morena.
Ele garantiu que, apesar do anúncio de cortes feito pelo governo do estado, as obras em andamento e aquelas já anunciadas "vão iniciar e terminar".
"Todas as obras em andamento estão dentro do planejamento e dentro disso daí temos a garantia que vão iniciar a terminar", disse explicando que todas as obras de infraestrutura são iniciadas somente com recursos garantidos do Fundersul.
Segundo ele, o estado tem R$ 18 milhões depositados e ainda precisa de mais R$ 50 milhões para concluir o Aquário do Pantanal, quantia que, segundo ele, o estado não tem. Diante disso, o governo está em conversa com a empresa que vai fazer a exploração do local.
"Estamos negociando para que possam terminar. Equipe técnica da empresa já veio, fez várias visitas técnicas e fornecemos dados".
Miglioli declarou ainda que até o fim deste mês deve haver uma posição sobre o Aquário do Pantanal. "
Até o fim de fevereiro devemos encerrar conversa. (...) Uma obra que inicialmente ia custar R$ 84 milhões vai custar R$ 240, 250 milhões. Temos todo interesse em terminar essa obra". As obras do local que deve ser mais um ponto turístico de Campo Grande estão paralisadas.
Sobre o gás natural, Miglioli explicou que é uma situação delicada e que pode prejudicar o estado, porém existe alternativa para reverter isso.
“Essa questão do gás está sendo extremamente prejudicial para Mato Grosso do Sul, a continuar da forma como está, o consumo de gás neste mês de fevereiro, existe uma previsão para 2017, nós temos uma perda de algo em torno de R$ 700 milhões, no exercício de 2017. O serviço leva o estado ao caos. O problema é que o ICMS do gás é gerado pelo gás que a Petrobras importa. Como ela diminui esse volume, automaticamente esse volume de ICMS cai. Uma atitude que coloca uma unidade da federação em risco. Porque então essas empresas não irem à Bolívia e fazerem suas aquisições diretas? É uma alternativa”.
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