Os deputados estaduais conhecidos por ‘matar’ a sessão ordinária na Assembleia Legislativa terão seus salários descontados.
Indignado por ver mais uma vez matérias sendo retiradas de pauta por falta de quórum, o deputado estadual Cabo Almi (PT), pediu ao presidente da Casa de Leis, Júnior Mochi (PMDB), que cumprisse com o regimento interno e punisse os ‘gazeteiros’.
“Pedi ao presidente para descontar do salário desses faltosos. No caso do trabalhador comum é descontado. Nós homens públicos temos que dar exemplo. Hoje a classe política está tão desmoralizada, desacreditada e se não dermos a volta por cima mostrando trabalho não vamos mudar isso. Minha cobrança eu quero crer que é regimental”, ressaltou o petista.
Segundo ele, Mochi já havia feito uma reunião com todos os parlamentares anteriormente e pedido para que eles estivessem presentes no momento da votação.
“Temos várias funções como deputado, mas a principal é votar. Esse é o momento que você vota os interesses do Estado. Não justifica o deputado que se elege para legislar e fiscalizar não estar presente neste momento, a menos que ele tenha outro motivo mais importante para não estar ali. E até acho um desrespeito com aqueles que vão trabalhar”, conclui Almi.
É muito comum durante as sessões que acontecem apenas nas terças, quartas e quintas o presidente da Casa suspender o rito para ‘caçar’ deputados no intuito de completar o quórum.
Hoje, para qualquer matéria ser aprovada é preciso no mínimo 13 parlamentares. O processo só acontece no grande expediente, entre as 11h e o meio-dia. Mochi assegurou que o Legislativo vai apurar o motivo das ausências dos demais deputados estaduais.
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