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PMDB pode abortar candidatura própria para apoiar reeleição de Azambuja

Peemedebistas aliados ao PSDB na Assembleia aprovaram aliança

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Eduardo Rocha (PMDB) e Rinaldo (PSDB) conversam no plenário da AL (Foto: ALMS)

Dividido e desgastado politicamente após envolvimento de algumas de suas lideranças na Operação Lama Asfáltica, o PMDB poderá abortar a candidatura de André Puccinelli ao governo de Mato Grosso do Sul para se unir ao PSDB do governador Reinaldo Azambuja, em pré-campanha à reeleição.

Com isso, o partido também deve “implodir” o sonho de candidatura do prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR), que seria uma espécie de plano B do grupo político na eventualidade de recuo do ex-governador.

De acordo com reportagem da jornalista Izabela Jornada, na edição desta quarta (25) do Correio do Estado, o desempenho de André Puccinelli nas últimas pesquisas eleitorais deixou as bases do PMDB motivadas e alguns deputados estaduais defenderam ontem aliança com PSDB para sucessão estadual.

A deputada Antonieta Amorim, segundo a publicação, é uma das entusiastas desse “acordão” com os tucanos do governador Reinaldo Azambuja.

Ela considera importante a união de forças para governar juntos o Estado de Mato Grosso do Sul a partir de 2019. Isto, evidentemente, na eventual confirmação da eleição de André. “Reinaldo teve apoio do PMDB no segundo turno. Defendo aliança com PSDB, sim para 2018. Quero o que é bom para o Estado”, afirmou.

Antonieta destacou ainda os nomes do presidente regional do PMDB e da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, e da senadora Simone Tebet, de novas opções para a sucessão estadual. Mas reconheceu que André aparece muito bem pontuado nas pesquisas eleitorais.

“Sem dúvida André é nosso melhor nome. A população quer de volta esse estilo de governo que só ele tem”, ressaltou.

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Rocha, só não gostou da ideia de colocar o nome da sua mulher, senadora Simone Tebet, como opção do partido para concorrer ao governo do Estado.

“Não quero que a Simone venha (de Brasília). Quero ir pra Brasília (como deputado federal). Se ela vier e eu for, eu volto”, disse.

André deverá assumir a presidência regional do PMDB no dia 7 de novembro.

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